O jovem ator Bruno Gagliasso, atuando no espetáculo "Um Certo Van Gogh". - Foto: Divulgação / Internet
O ator Bruno Gagliasso é uma espécie de queridinho do público, da mídia e da cena artística. Também pudera, em sua curta carreira nas novelas da TV Globo ele nos apresenta um trabalho marcante, profundo, bem interpretado e que nos emociona ao limite. Bruno coleciona personagens complexos e viscerais, que precisam de uma boa carpintaria para ser construídos e de uma singela ourivesaria para ser bem apresentados.
De carpinteiro e ourives Bruno, tem o de melhor, qualidades que o fazem um ator rico em atuações deslumbrantes. É possível enfileirar uma coleção de cenas antológicas de seus personagens como, por exemplo, o desfecho do Ricardo com a Baronesa, na refilmagem de Sinhá Moça, ou a morte do Ivan, em Paraíso Tropical, ambas atuações de marejarem os olhos.
A força das suas criações é tamanha e de poder transcendente, que mesmo cenas gravadas e não exibidas podem atingir a categoria de cult, como foi o caso do beijo homoerótico entre o Junior e o Peão Zeca, nunca mostrado em América ou em parte alguma. Bruno, ou Bruninho como ele prefere que o chamem, na verdade não precisa nem mesmo de todo corpo para atuar: os seus olhos azuis inquietos e cintilantes, já bastariam para a apresentação das suas 'falas'. Não me deixa mentir a recente cena do Tarso mergulhado em uma banheira em estado catatônico, em Caminho das Índias.
Um close no seu olhar mostrava um Bruninho em verdadeiro estado alienado, em concentração total, representando com os fios da alma. Simplesmente sensacional. Em uma peça teatral, Um Certo Van Gogh, que percorreu literalmente o Brasil, ele rouba o espetáculo, que bem podia se chamar Um Certo Bruninho. Duas coisas eu peço aos céus: que Bruno Gagliasso nunca deixe de investir assim com tanto afinco em seus personagens e que sempre existam personagens para ele investir!
De carpinteiro e ourives Bruno, tem o de melhor, qualidades que o fazem um ator rico em atuações deslumbrantes. É possível enfileirar uma coleção de cenas antológicas de seus personagens como, por exemplo, o desfecho do Ricardo com a Baronesa, na refilmagem de Sinhá Moça, ou a morte do Ivan, em Paraíso Tropical, ambas atuações de marejarem os olhos.
A força das suas criações é tamanha e de poder transcendente, que mesmo cenas gravadas e não exibidas podem atingir a categoria de cult, como foi o caso do beijo homoerótico entre o Junior e o Peão Zeca, nunca mostrado em América ou em parte alguma. Bruno, ou Bruninho como ele prefere que o chamem, na verdade não precisa nem mesmo de todo corpo para atuar: os seus olhos azuis inquietos e cintilantes, já bastariam para a apresentação das suas 'falas'. Não me deixa mentir a recente cena do Tarso mergulhado em uma banheira em estado catatônico, em Caminho das Índias.
Um close no seu olhar mostrava um Bruninho em verdadeiro estado alienado, em concentração total, representando com os fios da alma. Simplesmente sensacional. Em uma peça teatral, Um Certo Van Gogh, que percorreu literalmente o Brasil, ele rouba o espetáculo, que bem podia se chamar Um Certo Bruninho. Duas coisas eu peço aos céus: que Bruno Gagliasso nunca deixe de investir assim com tanto afinco em seus personagens e que sempre existam personagens para ele investir!
Retirado de: www.brasilwiki.com.br
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